sexta-feira, 15 de maio de 2009

O Início de uma Arte:

As origens precisas das HQs são controversas. Não existe um consenso ou data marcada que seja classificada como “inicio das histórias em quadrinhos”. Se considerarmos que o princípio básico dos HQs consiste em contar uma história através das imagens (seguidas ou não de texto) teremos registros desse tipo de atividade desde os desenhos rupestres. Exemplos a se analisar não faltariam desde as pirâmides dos egípcios até vitrais góticos de catedrais medievais, porém o que procuramos aqui é tentar buscar o inicio desse tipo de entretenimento como conhecemos hoje (ou pelo menos de forma semelhante), ou seja, as imagens constituintes da narrativa sendo impressas e comercializadas em periódicos ou revistas específicas.

Podemos dizer que as Histórias em Quadrinhos no formato que apreciamos hoje têm sua origem no século XIX. Desde 1820 na França já se vendiam as chamadas “canções de cegos” (um tipo de tira humorística) e as “Imagens de Epinal” (contos infantis, que já contavam com a presença de heróis e suas espadas). Em 1823 na cidade de Boston (EUA), Charles Ellms publica o primeiro almanaque que entre seus passatempos trazia algumas pequenas histórias humorísticas no formato de tiras (daí vem a denominação “comics”, pois as primeiras tiras sempre exploravam o humor). Já em 1846 surge em Nova York (EUA) a primeira revista especializada nesse tipo de “pequena história”, intitulada “Yankee Doodle". Em 1865 Richard F. Outcault cria o personagem Yellow Kid que anos depois (1896) tem suas histórias publicadas em um jornal da cidade – The New York Sunday World. Um ano antes (1895) encontramos o primeiro uso dos, já hoje em dia comuns, balões contendo as falas dos personagens no trabalho de Christophe, pseudônimo de Georges Colomb, criador de “A família Fenouillard”, série que trás a inovação. Antes de “A família Fenouillard” as imagens já eram separadas em quadros, mas apenas recebiam legendas que tornavam a compreensão das ação mais simples.

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